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Quando existe um desejo de engravidar que não se realiza, uma mulher perde seus bebes nos primeiros meses de gestação ou algum dos membros de um casal casal não deseja ter filhos, existe sinalização de algo a ser "curado".
Biologicamente somos programados para a reprodução pois é dela que depende a continuidade da nossa especie.
Na abordagem sistêmica, as dificuldades que as pessoas enfrentam em alguma área da vida (saúde, trabalho, relacionamentos) apontam para algo não foi integrado ou foi excluído ou rejeitado inconscientemente.
Em varias destas situações observa-se que a pessoa com a dificuldade esta reproduzindo, inconcientemente, alguma emoção, decisão ou comportamento que teve origem em uma situação difícil ou dolorosa que está gravada no DNA emocional da família.
A psicogenética nos mostra que os descendentes de vitimas ou autores de crimes, maus tratos, abusos, exclusões, guerras, podem sentir estes mesmos medos, raivas, traumas desejos de vingança, sentimentos de exclusão ou rejeição e outras emoções, sem que isto faça sentido em sua vida.
Estas foram algumas das descobertas inovadoras que vem sendo realizadas por pesquisadores desde meados do seculo passado. Entre estes do psicoterapeuta e filosofo Bert Hellinger, que nos presenteou com as constelações/configurações familiares.
Através desta abordagem, é possível identificar de onde provêm as dificuldades e iniciar movimentos de cura. As mulheres ou os casais que desejam ter filhos e têm dificuldades consegui-lo e as pessoas que afirmam não querer ter filhos podem obter com um diagnóstico das possíveis causas.
O diagnóstico é realizado utilizando uma "constelação familiar" e também pode ajudar a diagnosticar, e superar, possíveis dificuldades que possam ocorrer durante a gestação, afetar a vida do feto ou mesmo o próprio parto.
Muitas vezes, durante a constelação, observa-se que a pessoa com dificuldades para engravidar, ou que não deseja ter filhos, está inconscientemente ligada a mulheres do seu sistema familiar que morreram no parto, sofreram abusos ou cujos filhos morreram ao nascer ou muito pequenos.
Muitas pessoas
perguntam se é conveniente uma mulher grávida fazer uma constelação. A resposta
é sim. É muito bom tanto para a mulher quanto para o bebê, principalmente para
o bebê.
No período da gestação, devido à simbiose com a mãe, o feto é sensível e perceptivo a todos
os vínculos da família e dos pais. O filho ou filha primogênito/a, por ser o primeiro/a, vai se vincular emocionalmente com as principais lealdades sistêmicas dos pais.
Também é muito bom que os pequenos fetos possam passar por todas as liberações possíveis através de uma constelação. Isto se torna ainda mais
valioso quando, durante uma gravidez, ocorre algo grave na família: um
acidente, o falecimento de alguém próximo (pai,avós...)
Brigitte Champetier de Ribes (1) uma das mais atuantes e importantes formadoras e teóricas da linha de trabalho iniciada por Bert Hellinger é enfática ao afirmar que constelar o parto é muito benéfico, sobretudo se a mãe tem medo.
Na experiência dela “quando se constela um parto pode-se observar que
muitas vezes surgem interferências de um ou mais mortos do Sistema Familiar ou
de alguém que quer reter o bebe ou a mãe, ou separar a mãe ou o bebe. Estes
movimentos, observados durante a constelação, se traduzem em dificuldades na vida
real. Ao final da constelação, quando a mãe o pai e o bebê se encaminham juntos
para a vida, pode-se saber que o parto será normal”.
No caso da concepção
assistida, da mesma forma que na adoção, há um destino de esterilidade que
precisa ser assumido profunda e incondicionalmente, para que toda solução seja
vista com bons olhos pelo sistema familiar.
Se apenas um dos dois é estéril a consciência
familiar do outro fará o possível para que este tenha um filho biológico (através
de uma separação ou de uma infidelidade).
Quando se utiliza de um doador de
espermatozoide ou de óvulo, este doador vai se tornar a / o nova/o parceira/o para
sempre. O que, com frequência, provocará uma separação.
Os embriões descartados
ou congelados necessitam ser vistos e acolhidos no coração pelos pais como seus filhos. Caso contrário um irmão/ã que venha a nascer viverá em fidelidade com eles e não vai se permitir desfrutar a vida.
Para o Inconsciente familiar não existe diferença entre um embrião ou um feto: todos são humanos. Estes embriões necessitam muito deste reconhecimento. São forças de vida e alguns se ressentem de não poder seguir este impulso de vida. Outros têm medo de voltar a serem abandonados. Os congelados estão paralisados, mas conscientes e têm pânico de voltar a este estado.
Quando a opção é pela barriga de aluguel se cria uma nova relação mãe e filho. A mãe e o pai primeiro têm que tirar o óvulo ou o embrião de seu território e isto marca muito profundamente este filho que se sentiu rejeitado e abandonado pelos seus pais biológicos.
Ao ser recolhido e salvo por outra mulher com a qual mantém
um intercambio celular, hormonal, emocional etc. sentem que aí está sua
segurança. Esta é sua mãe. Com os outros dois sua sobrevivência está em perigo. O sistema familiar da mãe gestante adota ao feto, o transforma em um
filho seu. E este filho já não reconhece
a família biológica como sua. Se o separam de sua mãe gestante, viverá um
segundo abandono e seu sistema não reconhecerá aos pais biológicos, os tomará
por adotivos.
Espero que este texto tenha sido útil. Sinta-se a vontade para comentar e compartilhar.
Marcia Paciornik.
Maestria em Novas Constelações/ Constelações Quânticas
Capacitação em Movimentos Essenciais
+55 11 991388-8337
(1) Brigitte Champetier des Ribes é diretora do Instituto de Constelaciones Familiares (Insconsfa), autora de vários livros, formadora das novas constelações e teórica e difusora da metodologia e filosofia de Bert Hellinger.
Texto escrito com base no curso e texto do curso on line “ Embarazo, fetos, embriones” do instituto de constelaciones familiares por Brigitte Champetier de Ribes. www.insconsfa.com
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