sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Relato de um caso

R. R . (Homem com idade na faixa de 60 anos, casado, no terceiro casamento, com vários filhos e netos). 
Indicado por um dos filhos o cliente marcou uma consulta individual. No dia marcado, chegou adiantado, ansioso, falando muito, inquieto...
Conversarmos alguns minutos para delimitar e definir com clareza seus seus objetivos e dificuldades e esclarecer a forma de trabalho.
Orientei que ele focar principalmente em questões que afetassem, bloqueassem ou dificultassem a vida atual.
Ele relatou dificuldades de relacionamento com a mãe, financeiras, de trabalho, com a esposa atual, com os filhos, com a ex-esposa, muita ansiedade, raiva, nervosismo, inquietação e impaciência.
Perguntei qual a questão ele gostaria de olhar primeiro e internamente veio que teríamos que olhar a relação dele com a mãe. Com o que ele concordou. Esclareceu que seu relacionamento com a mãe sempre fora muito difícil, tenso com muito ressentimento e  agressividade mutua. O fato de ela estar com quase 90 anos , adoentada e ele estar hospedado na casa dela fazia desta uma questão de fato prioritária.
Conversamos um pouco sobre as ordens do amor, expliquei de forma sucinta como, devido a estas leis naturais, cabe aos filhos tomar os pais incondicionalmente como são. Apenas desta forma os filhos conseguem se abrir para o fluxo de receber o amor e as benesses da vida (o êxito, a abundancia, a realização, a saúde, o amor, o relacionamento afetivo...).(1)
Na constelação que realizamos a a representante da mãe olhava apenas para o chão com os olhos cerrados (indicando que ela não estava disponível mas emaranhada a mortos do sistema familiar) o representante do cliente tinha os punhos cerrados e não olhava para um ponto situado ao lado da mãe também no chão (indicando que também o filho estava preso ao passado) Em resumo nem a mãe nem o filho estavam disponíveis para a vida ou para um relacionamento como mãe e filho. 
Após esta primeira sessão ele relatou que ao chegar na casa da mãe ela havia reagido de forma completamente diferente com ele. E ele também se sentia diferente em relação a ela. A animosidade havia diminuído consideravelmente. Ambos conseguiam se relacionar de forma mais harmoniosa.
Alguns dias depois o convidei para participar de um workshop de constelações em grupo. Durante a rodada inicial de apresentação inicial na qual cada participante se apresenta e fala um pouco sobre si (se assim o desejar) ele após se apresentar falou que havia se surpreendido com o resultado já obtido e disse: “Minha surpresa foi tanta que eu me perguntei que mágica é esta”?
Confesso que após ter assistido a muitas transformações como resultado de constelações eu mesma, às vezes, ainda me faço esta pergunta. A única diferença é que sei que não se trata de mágica, mas algo perfeitamente explicável e aplicável segundo as leis sistêmicas e às ordens naturais ou leis do amor descritas por Bert Hellinger.
Realizamos um total de seis consultas individuais e duas constelações em grupo. Foram olhadas questões relacionadas com o pai, dificuldades no relacionamento com os filhos,  com a ex- esposa, com a esposa atual, no trabalho, impaciência, raiva e ansiedade. 
Em uma consulta de avaliação realizada após três meses ele relatou melhoras significativas no relacionamento com a ex-esposa, com três dos filhos com os quais não se relacionava, em relação ao trabalho. 
A esposa que estava presente, relatou melhoras significativas no relacionamento logo no inicio e depois uma gradativa piora. A relação com a mãe, apesar de melhor, ainda apresentava dificuldades. Perguntei se gostariam de olhar para estas questões e com a sua concordância realizamos alguns movimentos.
Em uma avaliação realizada dois anos depois da primeira consulta as mudanças relatadas foram: melhora significativa no relacionamento com a atual esposa, um relacionamento mais harmonioso com a mãe, menos raiva e impaciência, voltou a se relacionar com dois dos filhos dos quais estava afastado, tinha voltado a estabelecer um relacionamento harmonioso com a ex-esposa e mãe de seus filhos com a qual não falava e estava trabalhando.


Marcia Paciornik. 
Maestria em Novas Constelações
Orientação e alinhamento sistêmico. Novas constelações familiares, quânticas e empresariais.
Atendimento individual e em grupo, presencial e on line.
+55 11 991388-8337 


(1) Los padres dan la vida, los hijos la toman, incondicionalmente. Así toman incondicionalmente a sus padres. Después el hijo toma también incondicionalmente todo lo que los padres dan además de dar la vida: la herencia familiar, lo que los padres hicieron con esta herencia y lo que lograron ser y hacer con esta misma herencia, y, todo lo que hicieron para el hijo/a. El hijo honra el regalo tomado: a la vida y todo lo que le acompaña. La familia es una comunidad de destino: todo lo que afecta a uno afecta a todos. El respeto de los órdenes del amor permitirá la compensación de las desgracias, pero existe un orden arcaico, él del amor ciego e infantil, del pensamiento mágico del bebé que hace que los pequeños digan inconscientemente a sus mayores “yo como tú”, “te sigo en la enfermedad, en la muerte, en la desgracia, etc”, “mejor que sea yo que tú”, “yo antes que tú. Lo dicen por amor arcaico, infantil, arrogándose el destino de sus mayores. Lo que sólo puede atraer más des-gracia, pues las consecuencias sistémicas del desorden, de la arrogación o usurpación de destino son siempre muy severas. La frase liberadora es “Tú por ti, yo por mí”. Brigitte Champetier de Ribes
(2) Tudo é sistêmico. Não existe destino individual. E tudo afeta todos no passado, presente e no futuro. Temos a responsabilidade individual da nossa vida, mas nossa vida está a serviço de algo maior, de sua espécie. O Sistema familiar é composto de todos os membros das varias gerações anteriores à nossa. Os Sistemas familiares são submetidos às três forças das ordens do amor e para reequilibrar o que ficou desequilibrado no passado utilizam os membros mais jovens do sistema. Os sistemas são submetidos também à memória dos campos morfogenéticos. Isto significa que tudo vai ser vivido como foi vivido no passado. Os vínculos dos mais jovens com os mais velhos se originam nas tragédias, nos traumas, nos danos não assumidos nas exclusões enfim nas “desordens”. Estes vínculos são chamados de lealdades, emaranhamentos ou intrincações. Correspondem a um mecanismo conhecido como “compensação arcaica”. Um feto, desde que é concebido, se vincula a algo que precisa ser ordenado do seu sistema familiar. Na compensação arcaica identificam-se duas dinâmicas: Ou o feto diz a um ancestral (inconscientemente): Eu como você ou eu por você; Eu levarei por você, eu pagarei por você eu sofrerei como você, eu matarei por você, eu me vingarei por você... ou um ancestral diz ao seu descendente: você por mim ou como eu (na culpa, na dor...). O feto por amor se enreda neste passado e aceita o encargo. No seu amor infantil ele não consegue dizer NÃO. Quando estamos no estado adulto podemos dizer SIM ao que nos cabe. O campo nos pede que soltemos o sofrimento. Quando crescemos transformamos o vitimismo em rebeldia. A consciência familiar nos pede para soltar o vitimismo para nos transformar em adultos. Para amar o que existe. Com isto começamos o processo de cura. Quando estamos na compensação arcaica ficamos presos à ressonância de campos de informação que registram todo o passado da espécie e dos sistemas familiares ao qual não podemos escapar. Apenas imitamos a informação. Sair da compensação arcaica é escolher a vida. A consciência familiar mistura a consciência familiar e o campo de imitação por ressonância. Quando estamos na compensação adulta podemos ter consciência desta atração e “prisão”. As nossas grandes decisões vão estar sempre a serviço do Sistema familiar. Nossa liberdade está limitada a isto. Ou fluímos aceitando, ou não. Dizer sim ou não é nossa única liberdade. Pela comunidade de destino tudo que afeta a um, afeta a todos. Se alguém se libera cura o que está atrás ou agrava. O sistema utiliza as crenças como metáfora do que é importante para a pessoa. As decisões importantes que tomamos são eco de algo anterior. Tudo é espelho de desordens anteriores: não ter família, bloqueios, doenças, dificuldades no trabalho, perdas financeiras etc. O QUE CAUSA DESORDENS NOS SISTEMAS? (o coloca em perigo a coesão?)  1      -      Em primeiro lugar, Excluir, rejeitar, esquecer, desprezar. Isto não é tolerado. Não importa o que a pessoa tenha feito todos têm direito de pertencer. Os sistemas são amorais. Quando excluímos colocamos a coesão do sistema em desordem e obrigamos aos menores (alguém vivo) a substituir aos excluídos. Estes são tomados ao serviço das forças sistêmicas vivendo a exclusão, a doença, o fracasso, e, por sua vez excluindo. 2      -      Ocupar o lugar de outra pessoa. Excluir obriga a ocupar o lugar de outra pessoa. A substituir ao excluído. A exclusão provoca desordens em cadeia. 3      -      Não terminar algo: ou seja, não terminar o ciclo de uma experiência. Isto ocorre por que tudo é polar: se causo dano, tenho que reparar se perco alguém, tenho que me despedir... Comportamentos repetitivos muitas vezes são um sinal de que uma pessoa esta vivenciando algo que algum ancestral não terminou de viver. Em cada geração um dos mais jovens terá que compensar até que tudo se coloque em ordem. Os pequenos estão a serviço das forças de coesão e vão receber “problemas espelhos” de desordens anteriores. Fonte: Curso “Sistemica”  do Instituto de Constelaciones Familiares Brigitte Champetier des Ribes.
(3) Quiero decir algo acerca del vínculo. Muchas desgracias tienen sus raíces en el vínculo. El niño está profundamente vinculado con su familia. Y no sólo se refiere a los padres y hermanos, sino también a los ancestros. Dado que a través del vínculo comparte el alma familiar, también participa de los destinos de esa familia. Considera que demuestra su amor compartiendo esos destinos. Es decir, que si alguien en esa familia fue asesinado, considera que demuenstra su amor por la víctima muriendo también, quizás. O si el padre se suicidó considera que el amor le pide que muera temprano, igual que él. Yo a eso lo denomino la dinámica de: "Yo te sigo". O si el niño ve que uno de los padres quiere morir dice: "Yo lo hago en tu lugar". De esa manera a través del amor y a través del vínculo continúa la desgracia. BERT HELLINGER

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Manipulação e violência no relacionamento


O amor de casal permite vivenciar a intimidade, um desejo profundo dos seres humanos.  
Em uma relação de casal podemos ser como somos e nos expor diante do outro completamente. 
Estar em total  intimidade com outra pessoa requer maturidade e superar carências infantis.
O que as crianças aprendem sobre a intimidade se reproduz na relação de casal e nos demais relacionamentos. 
Os pais não são perfeitos e a relação com eles, principalmente com a mãe, deixa carências que são vividas na vida adulta e às vezes compensadas na vida a dois. Esta compensação é a base da manipulação que existe na vida a dois. "As carências infantis vão aparecer na relação com o cônjuge, repetindo a forma como a pessoa se relacionou com a mãe na infância e as necessidades sem resolver do período. A manipulação quando intensa pode destruir os parceiros. Ambos alternam os papeis de vitima e de perseguidor. Cada um sentindo-se alternadamente vingado e justiçado". (1)
Quando alguém está na manipulação caí, com facilidade, nos papeis de vitima ou de perpetrador tentando fazer com que o outro se responsabilize por sua carência. Trata-se de um jogo no qual as suas verdadeiras intenções são camufladas e por esta razão é muito perigoso.
Cada pessoa leva para o casamento suas próprias imagens e crenças trazidas da infância que produzem generalizações destrutivas, frases e diálogos internos tais como: “todos os homens são…” “Todas as mulheres são…” “o amor entre homem e mulher é impossível” “O amor para mim é impossível” . Estas imagens e crenças limitam, cerceiam ou impedem a experiência afetiva.
As experiências, traumas, resistências e sentimentos experimentados na tenra infância vão pautar o roteiro que  cada um de nós define para sua vida nesta fase (conceito de Eric Berne). Tudo que uma pessoa viver posteriormente será para confirmar a validade deste roteiro. Todas as vezes que ela errar ou fracassar ela vais reafirmar para si mesma a validade do que definiu em seu roteiro de vida:   “o casamento não é mesmo para mim...” “nunca vou conseguir achar um parceiro tão bom como meu pai/ou como minha mãe...”. 
Na realidade o que ocorre em qualquer relação é responsabilidade das duas pessoas envolvidas em igual proporção, inclusive a violência. A violência do homem é mais evidente e visível por ser normalmente física enquanto a da mulher se manifesta através do desprezo, da rejeição ou da desqualificação o que é doloroso e pode acionar a violência física. Toda vitima se transforma em agressor
Quando alguém se torna violento nunca é sem motivo . Sempre é porque foi atingido em algo que é "sagrado" como seus valores, costumes ou hábitos, principalmente se estes tem origem em sua família de origem.  (1)
“No casamento não são as pessoas que estão juntas são os seus sistemas. Cada sistema necessitou deste enamoramento para resolver algo que por si só não podia. Assim o sistema mais carregado espera que o/a parceiro/a menos carregado/a se encarregue de um emaranhamento que o outro não pode resolver. Esta comunidade de destino pode levar à separação, quando a carga que um leva pelo outro é superior a suas forças. Também pode permanecer além da separação se a carga compartilhada segue sem resolver". (1) "Existem vários modos de evitar fazer o luto da separação:• Procurar o culpado pela separação, ao invés de assumir a dor e a realidade tal como é.
• Zangar-se com o que foi embora ou morreu (frequente nas crianças),
• Autocompaixão, na qual um não vê mais do que a si mesmo.  
• A decisão interior está tomada, mas não assumida. Consultar vários terapeutas permite confirmar de novo que as coisas não podem continuar assim, mas a terapia permite que o casal se rebele contra os terapeutas em vez de contra si mesmos".  (1).

Sinta-se à vontade para comentar e compartilhar. Se desejar perguntar algo entrar em contato pelo e-mail constelarparavida@gmail.com

Marcia Paciornik.  
Maestria em Novas constelações.
Novas constelações familiares, quânticas e empresariais.

Atendimento individual e em grupo, presencial e on line.
 +55 11 991388-8337 


 (1) textos de Brigitte Champetier de Ribes, diretora do Instituto de Constelaciones Familiares de Madrid, Espanha. Para saber mais:
La Pareja,
Manipulación y violencia en La pareja (Instituto de Constelaciones Familiares).




domingo, 18 de setembro de 2016

A importância da Analise Transacional.

Acabo de voltar de um curso de AT direcionado para terapeutas que dirigem Constelações Familiares. Com grande esforço e disciplina havia lido o texto de AT enviado pelo Instituto de Constelación Familiar dirigido por Brigitte Champetier de Ribes (1) (que ministraria o curso) e iniciei a leitura do livro AT Hoy Una nueva introducción al Análisis Transaccional (2).
Cheguei para o curso com certa inquietação sobre a minha capacidade de conseguir absorver e compreender claramente todo o seu conteúdo. Ao chegar percebi que o sentimento era partilhado por muitos.
Ao terminar o encontro de quase uma semana estava plena de “tomadas de consciência” e no mínimo duas certezas: uma é a de que os princípios da analise transacional são importantes para todas as pessoas e essenciais para aquelas que trabalham com terapia. A outra é de que apenas a Brigitte poderia tornar algo que parecia árido, aparentemente complexo, e até enfadonho em um tema fascinante, fácil de compreender e ainda nos presentear com dezenas de ferramentas de grande aplicabilidade e fácil utilização.
A maior tomada de consciência que o curso me proporcionou foi de que para atuar com as Novas Constelações é essencial estar no estado do EU adulto. Apenas neste estado estamos totalmente no presente e em contato com a realidade, com o sim a tudo como é a todos como são. E esta é a condição básica para estar centrado e poder se abrir ao Vazio Criador.
Ao retornar do curso li o texto complementar “Nueva versión de la documentación de la Unidad 5 ONLINE: El constelador (3). Recebera o texto antes do curso e não tinha tido disponibilidade para ler.
E lá estava límpido e claro: La conexión con el Vacío Creador es sinónimo de Centro, Adulto, Presente y Creatividad…..El constelador decide estar en el centro, en el adulto, en el momento presente, abierto a otra dimensión. Es realmente una decisión consciente, que se ha de tomar a cada señal de haber caído en la trampa del “salvador” - o de cualquier otro vértice del triángulo de Karpman - hasta que el respeto para con el destino del cliente se vuelva una actitud frente a la vida”. 
Quem já fez curso de AT e acha que o tema é dificil ou incompreensivel, ou quem ainda não fez e gostaria de fazer terá uma grata surpresa se assistir a um curso com a Brigitte Champetier de Ribes que torna o tema interessante, pratico e extremamente util.  Para quem não puder ou quiser esperar o próximo curso dela no Brasil organizado pela Eliana Medina pode fazer o curso on line ou fazer ambos.

Marcia Paciornik. 
Para agendar uma consulta individual ou participar de um grupo envie email para constelarparavida@gmail.com  ou mensagem para o watts app 11-991388337. Atendemos também por Skype, previamente agendado.

     (1) Instituto de Constelación Familiar http://insconsfa.com/video_analisis_transaccional_pt.shtml
     (2) AT Hoy – Ian Stewart , Vann Joines Editorial CCS

     (3) Cursos online do Instituto http://insconsfaonline.com/course/index.php

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Sofro para manter meu peso ideal.

Você vive fazendo dietas e não consegue emagrecer?Come por impulso sem controle? morre de vontade de comer doces? Nunca esta satisfeito/a com seu peso? Sofre de bulemia ou anorexia?

As causas para as dificuldades relacionadas com o peso corporal e com os distúrbios alimentares são múltiplas e complexas.  

Comer em excesso, rejeitar comida ou determinados tipos de alimentos, sofrer de alergias alimentares nos indicam como nos sentimos em relação à vida. "Comer significa "fico" (na vida), não comer significa "vou" (desejo morrer). 
Comer mais do que o necessário indica medo de ter que ir embora da vida.

relação com a mãe é a base da vida. Quando podemos nos entregar a esta relação incondicionalmente temos condições de nos entregar plenamente à vida. Viver.

Para Bert Hellinger o excesso de comida, em alguns casos, pode ser um substituto da mãe que foi rejeitada ou de um irmão falecido precocemente. 

Em outros casos a obesidade mostra um desejo inconsciente de sentir-se mais forte e maior seja para superar sentimentos infantis de abandono, solidão ou de medo diante de um perigo eminente seja porque o corpo entende, com sua programação genética  antiga, que não armazena energia sob forma de gordura está em perigo.

A obesidade também pode ser consequência de emoções retidas: culpa, medo, raiva, tristeza. Com frequência, são emoções desencadeadas por um trauma que ativa a obesidade (um acidente grave, o falecimento de um filho ou cônjuge por exemplo, um abuso infantil).

Em alguns casos a obesidade reflete uma lealdade inconsciente a uma tragédia familiar ocorrida em uma geração anterior: suicídios, famílias que tiveram que se separar para poder sobreviver, pessoas que morreram de fome ou passaram por situações de escassez de comida graves, como nas guerras.

As pessoas que sofrem de anorexia estão em uma dinâmica inconsciente  de morrer no lugar de alguém que ela sente/percebe/intui que deseja morrer ou partir. A pessoa com anorexia "diz" inconcientemente a esta que deseja morrer: "eu em seu lugar". Normalmente esta pessoa é o seu pai. 

A bulimia ocorre quando a mãe diz a um filho : “O que vem de seu pai não tem nenhum valor; você deve receber só de mim.” Este tipo de bulimia se curará quando o filho conseguir, internamente, “receber” a comida dos dois pais, sobretudo, do pai”.

Quando a obesidade é resultado de uma compulsão existe uma lealdade profunda a uma grande tragédia e uma necessidade de vingança. A compulsão é uma proteção contra este desejo de se vingar. (1)

Para Jon Gabriel, criador do método Gabriel, o corpo atua com base em "programas" de sobrevivência muito antigos e para emagrecer será necessário entender de qual perigo ele está te protegendo.

Com todos estes fatores e causas envolvidos, manter o peso ideal parece ser uma tarefa fadada ao insucesso. E de fato é bastante difícil. A boa noticia é que que através da fenomenologia, método utilizado nas constelações, é possível  diagnosticar a ou as causas possíveis da obesidade e de outros transtornos alimentares e realizar movimentos terapêuticos que levam à superação destas dificuldades.

Utilizando a o método terapêutico desenvolvido por Bert Hellinger em conjunto ferramentas da Programação Neuro Lingüística, da análise transacional e de movimentos elaborados pelo terapeuta Miguel Angel Aguillar a partir do método Gabriel é possível alcançar resultados bastante animadores.

Nestes casos propõe-se um trabalho terapêutico em duas etapas: uma de diagnostico das diversas possíveis causas  e outra de movimentos para sanar as causas identificadas.

Espero que este texto seja útil. 

Sinta-se a vontade para comentar e compartilhar.

Marcia Paciornik
Maestria em novas constelações. 
Capacitação em Movimentos Essenciais

+ 55 11-99138-8337. 
____________
     (1) Constelar la Enfermidad desde las comprensiones de Hellinger e Hamer. Brigitte Champetier des Ribes. Gaia ediciones, 2011.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Curso La enfermedad fisica y mental ... / A doença física e mental...


Con LA NUEVA MEDICINA DE HAMER Y LAS NUEVAS CONSTELACIONES  7, 8, 9 DE OCTUBRE, MADRID VER LINK: htTP://WWW.INSCONSFA.COM/CURSO_071016.SHTML

Extrato do libro de Brigitte Champetier de Ribes “Constelar la enfermedad desde las comprensiones de Hellinger y Hamer”.

A doença é um movimento do amor do espírito que nos conduz em direção à vida desfazendo o longo caminho que temos seguido para nos afastar dela. A enfermidade só aparece quando nos recusamos varias vezes a enfrentar conflitos com os quais a vida nos desafia em direção a mais.
 (…)
O amor do espírito é amor aos opostos como são. É a fusão dos opostos. É reconciliação. Precisa dos opostos para sua posterior reconciliação. O amor do espírito cria as condições desse amor maior, ou seja, as condições de sua própria existência: cria opostos para que se combinem e ao se combinar originar essa energia superior. A doença é uma das dinâmicas do espirito, é uma dinâmica de reconciliação geradora de saúde, de Energia e de Amor do espírito.
A doença é o resultado da nossa rejeição à vida e ao mesmo tempo uma proposta de solução tanto de nosso sistema familiar como de nosso sistema corporal.
(…)
A doença sempre nos mostra alguém ou algo que foi excluído. Sua mensagem é “o espírito que te deu tudo pede que reincluas alguém que foi excluído por você e por um ancestral para poder seguir em frente com plenitude”.
Como todo sistema vivo, a consciência familiar busca manter seu equilíbrio e utiliza mecanismos “cegos” de compensação quando o equilíbrio está em perigo.
Quando alguém se coloca acima da consciência familiar, rejeitando outro com seu desprezo principalmente quando este desprezo tiver causado a morte, a consciência familiar cria um fenômeno que registra esta exclusão, que materializa o desprezo  para que este fique aparente para todos e possa ser reparado.  E um destes fenómenos é a doença.
A doença em si é temida, desprezada, banida e esquecida pelas pessoas sãs como o foram os excluídos pelos “bons”. E o doente tem a mesma rejeição, raiva e desprezo que aqueles “bons”... É um espelho do duo excluidor-excluído criado e desejado pelo espirito para introduzir mais força e amor nesse campo graças à reconciliação esperada entre perpetrador e vitima. E ao se dar a reconciliação se espera que o espelho, por compensação, se reconcilie com sua enfermidade e com sua vida para que se produza essa injeção de energia no campo.
(…)
O Dr Hamer descubriu que cada emoção se relaciona com uma parte determinada do cérebro, e com o órgão correspondente que rege esta parte do cérebro.
Deste modo o corpo nos mostra a causa do desarranjo pedindo que o entendamos e enfrentemos.  E façamos frente.  Nas constelações o surgimento de uma dor ou de uma sensação particular em alguma parte do corpo pede a frase que produzira a cura imediatamente:  por exemplo, o representante sente dor no ombro direito, o constelador lhe pede que diga “assumo minha culpa de casal”, a relação com o casal se cura e a dor desaparece. Nosso corpo, à imagem do nosso sistema, disfruta de uma nova ordem, uma nova saúde e plenitude.
Desenvolvimento do curso:

Começaremos com uma exposição das bases da Nova Medicina de Hamer e de sua fusão com o sistêmico. Em seguida prosseguiremos com a constelação quântica das doenças de alguns dos presentes, faremos exercícios para que todos possam se aproximar da saúde.  E finalmente haverá um espaço para que cada um possa constelar seu tema particular.

Extracto del libro de Brigitte Champetier de Ribes “Constelar la enfermedad desde las comprensiones de Hellinger y Hamer”.

La enfermedad es un movimiento del amor del espíritu que nos lleva hacia la vida, deshaciendo el largo camino que hemos seguido para alejarnos de ella. La enfermedad sólo aparece cuando nos hemos negado una y otra vez a afrontar conflictos, con los que la vida nos retaba hacia más.
(…)
El amor del espíritu es amor a los opuestos como son. Es la fusión de los opuestos. Es reconciliación. Necesita los opuestos para su posterior reconciliación. El amor del espíritu crea las condiciones de ese amor mayor, o sea las condiciones de su propia existencia: crea opuestos para que se combinen y al combinarse originar esa energía superior. La enfermedad es una de las dinámicas del espíritu, es una dinámica de reconciliación generadora de salud, de Energía y de Amor del espíritu.
La enfermedad es el resultado de nuestro rechazo a la vida y a la vez una propuesta de solución tanto de nuestro sistema familiar como de nuestro sistema corporal.
(…)
La enfermedad nos muestra siempre a alguien o algo que fue excluido. Su mensaje es “el espíritu que te lo ha dado todo te pide que reincluyas a alguien que fue excluido por ti y por un ancestro,  para poder seguir adelante con plenitud”.
Como todo sistema vivo, la consciencia familiar busca mantener su equilibrio y utiliza mecanismos “ciegos” de compensación cuando el equilibrio está en peligro.
Y uno de estos fenómenos es la enfermedad.
La enfermedad en sí es temida, despreciada, desterrada u olvidada por los “sanos” como lo fueron los excluidos por los “buenos”. Y el enfermo tiene el mismo rechazo, enfado y desprecio  como aquellos “buenos”. El dúo enfermo-enfermedad  muestra, varias generaciones después si hace falta, el desorden que trabó la transmisión de la vida en esta consciencia familiar. Es el espejo  del dúo excluidor-excluido creado y querido por el espíritu para introducir más fuerza y amor en ese campo gracias a la reconciliación esperada entre perpetrador y víctima. Y al no darse esa reconciliación se espera que el espejo, por compensación, se reconcilie con su enfermedad y su vida para que se produzca esa inyección de energía en el campo.
El Dr Hamer descubrió que cada emoción se relaciona con una parte determinada del cerebro, y con el órgano correspondiente que rige esta parte del cerebro.
(…)
De este modo el cuerpo nos muestra la causa del desarreglo pidiéndonos que lo entendamos y le hagamos frente. En las constelaciones la aparición de un dolor  o de una sensación particular en alguna parte del cuerpo pide la frase que le sanará en el acto: por ejemplo, el representante siente dolor en el hombro derecho, el constelador le pide que diga “asumo mi culpa como pareja”, la relación con la pareja se sana y el dolor desaparece. Nuestro cuerpo, a imagen de nuestro sistema, disfruta de un nuevo orden, una nueva salud y plenitud.
Desarrollo
Empezaremos con una exposición de las bases de la Nueva Medicina de Hamer y de su fusión con lo sistémico. Luego participaremos en la constelación cuántica de las enfermedades de algunos de los presentes, haremos ejercicios para que todos puedan acercarse a la Salud, y finalmente habrá un espacio para que cada uno pueda constelar su tema particular.

7, 8, 9 DE OCTUBRE, MADRID curso Ver link:
http://www.insconsfa.com/curso_071016.shtml

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Inocência, culpa, reconciliação, expiação...

Inocência


"A inocência é sentida como prazer. A sentimos como o direito à reivindicação quando damos sem receber e quando damos mais do que recebemos. E a sentimos como leveza e liberdade quando não somos obrigados a nada, por exemplo, quando nós mesmos não precisamos ou recebemos nada e, muito especialmente, quando demos também depois de ter recebido. Alguns desejam conservar a sua inocência, recusando-se a participar. Preferem fechar-se em vez de tomar. Desta forma também não são obrigados a nada. Esta é a inocência dos não-jogadores que não querem sujar as mãos. Por isso, muitas vezes se acham especiais ou melhores. As suas vidas, no entanto, só funcionam ao mínimo e, consequentemente, se sentem vazios e insatisfeitos. Esta atitude é encontrada em muitas pessoas depressivas. Em primeiro lugar, se recusam a tomar ao pai ou à mãe, ou a ambos. Mais tarde transferem esta atitude também a outras relações e para as coisas boas deste mundo. Quero dizer algo a respeito do bem e do mal:Bem significa: Eu tenho mais direitos do que tu. Mal significa: Tu tens menos direitos do que eu. Inocente significa: Eu tenho mais direitos do que tu. Culpado significa: Tu tens menos direitos do que eu. Os sistemas familiares agem em um nível muito profundo de igualdade de nascimento, e sempre que alguém se põe acima de outro, é colocado em cima da dor do outro, ou se considera que pode tomar a sua vida em suas próprias mãos sem ter em Conta nem respeitar a vida do outro, a sua alma se rebela e se ocupa em encontrar uma forma de compensação. Por esse motivo a cura sempre começa reconhecendo a dignidade daquela pessoa a quem eu fiz algo, ou ao que bani da minha vida apesar de que faça parte dela. Dando-lhe a honra que lhe compete, a igualdade e o bem pode ser."

Bert Hellinger



Culpa, Reconciliação, Expiação e Amor

A culpa desaparece quando estamos na reparação. Essa reparação é a maior energia de vida, o maior impulso em direção aos outros, é a fonte da criatividade e do serviço adulto à vida. A reconciliação pressupõe que não se pode apagar a realidade e que o culpado pode fazer algo por sua vítima ou substitutos. Enquanto o perdão quer apagar a realidade. Por isso, o perdão não é adulto. A realidade está ali e necessita que cada um reconheça aquilo que existe. Cada um descobre ao outro. O amor pode fluir, e flui intensamente se nenhum descendente se intromete entre um perpetrador e sua vítima.
A expiação é apenas uma satisfação do ego. O perpetrador continua com sua energia assassina, só que a dirige primeiro a si mesmo, fazendo-se sofrer e proibindo-se da alegria de viver, o que lhe permite agredir sutilmente a todo seu entorno, obrigando-lhes a sofrer como ele. Quem está na expiação é um perfeccionista, um puritano, que se promove como modelo para que todos sofram a mesma repressão que ele está se auto-infringindo.O terapeuta não deve se aliar com a vítima e, sim, com o perpetrador, sentir respeito e compaixão por ele e, ao mesmo tempo, mostrar-lhe a direção de sua responsabilidade: descobrir o dano que causou para assumir o castigo ou as consequências até decidir reparar.Todos agimos empurrados por forças superiores a nós próprios. Por isso que só pode haver solução de um crime, de uma falta ou de um sofrimento infringido a alguém, se o terapeuta tem consciência de que o culpado também é fiel a seu sistema e a algo maior. O culpado está a serviço da vida, a serviço de uma futura reconciliação; essa reconciliação é a fonte da maior energia possível para o sistema. Amar significa esquecer, não perdoar. Amar significa reparar o dano que fizemos". Brigitte Champetier des Ribes



Inocencia
La inocencia se experimenta como placer. La sentimos como el derecho a la reivindicación cuando hemos dado sin tomar, y cuando damos más de lo que tomamos. Y la sentimos como levedad y libertad cuando no estamos obligados a nada, por ejemplo, cuando nosotros mismos no necesitamos o tomamos nada y, muy especialmente, cuando también hemos dado después de haber tomado. Algunos pretenden conservar su inocencia negándose a participar. Prefieren cerrarse en vez de tomar. De esta manera tampoco están obligados a nada. Esta es la inocencia de los no-jugadores que no quieren ensuciarse las manos. Por eso, muchas veces se creen especiales o mejores. Sus vidas, sin embargo, sólo funcionan al mínimo y, en consecuencia, se sienten vacíos y descontentos. Esta actitud se encuentra en muchas personas depresivas. En un primer lugar, se niegan a tomar al padre o a la madre o a ambos. Más tarde transfieren esta actitud también a otras relaciones y a las cosas buenas de este mundo".  BERT HELLINGER

O bem e o mau:

"Quiero decir algo acerca del bien y del mal: Bien significa: yo tengo más derechos que tú.Mal significa: tú tienes menos derechos que yo.Inocente significa: yo tengo más derechos que tú.Culpable significa: tú tienes menos derechos que yo.Los sistemas familiares actúan en un nivel muy profundo de igualdad de nacimiento, y siempre que alguien se coloca por encima de otro, se coloca por encima del dolor de ese otro, o si considera que puede tomar su vida en sus propias manos sin tener en cuenta ni respetar la vida del otro, su alma se rebela y se ocupa en encontrar una forma de compensación. Por ese motivo la sanación siempre comienza reconociendo la dignidad de aquella persona a la que yo he hecho algo, o al que desterré de mi vida a pesar de que forme parte de ella. Dándole la honra que le corresponde, la igualdad se restablece y el bien puede desplegarse."  BERT HELLINGER
Culpa, Reconciliación, Expiación y Amor

"La culpa desaparece en cuanto está en la reparación. Esa reparación es la mayor energía de vida, el mayor empuje hacia los demás, es la fuente de la creatividad y del servicio adulto a la vida.La reconciliación presupone que la realidad no se puede borrar y que el culpable puede hacer algo por su víctima o sustitutos. Mientras que el perdón quiere borrar la realidad. Por eso el perdón no es adulto.La realidad está allí y necesita que cada uno reconozca lo que hay. Cada uno descubre al otro. El amor puede fluir, y fluye intensamente si ningún descendiente se inmiscuye entre un perpetrador y su víctima.La expiación es sólo una satisfacción del ego. El perpetrador sigue con su energía asesina, sólo que la dirige primero hacia sí mismo, haciéndose sufrir y prohibiéndose la alegría de vivir, lo que le permite agredir sutilmente a todo su entorno obligándoles a sufrir como él. Quien está en la expiación es un perfeccionista, un puritano, que se erige en modelo, para que todos sufran la misma represión que él se está auto infringiendo.El terapeuta debe aliarse no con la víctima sino con el perpetrador, sentir por él respeto y compasión y a la vez mostrarle la dirección de su responsabilidad: descubrir el daño que ha hecho para asumir el castigo o las consecuencias hasta decidir reparar.Todos actuamos empujados por fuerzas superiores a nosotros mismos. Por lo que sólo puede haber solución de un crimen, de una falta o de un sufrimiento infligido a alguien si el terapeuta tiene consciencia que el culpable es también fiel a su sistema y a algo más grande. El culpable está al servicio de la vida, al servicio de una futura reconciliación, esa reconciliación es la fuente de la mayor energía posible para el sistema. Amar significa olvidar, no perdonar. Amar significa reparar el daño que hemos hecho". Brigitte Champetier des Ribes

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

como faço para "tomar" meus pais?

Bert Hellinger teólogo, filósofo e psicoterapeuta, observou em seus muitos anos de pratica terapêutica que as pessoas que conseguem concordar plenamente em seus corações que os pais que lhe couberam são perfeitos e certos como são e fora, sem nenhum tipo de restrição, critica, julgamento ou cobrança, tudo se abre: a saúde, o amor, a abundancia e o sucesso. 
Muitos filhos, mesmo depois de adultos, permanecem julgando, criticando, e exigindo dos pais, ou simplesmente não conseguindo se relacionar com eles de forma amorosa.
A dificuldade de se relacionar de forma amorosa com os pais torna-se uma grande fonte de sofrimento para todos os envolvidos. Com frequência os terapeutas são procurados por pessoas com dificuldade de se relacionar com os pais (mãe, pai ou ambos) e de pais que sofrem pela forma conflituosa ou difícil com a qual convivem com os filhos.
"Dos nossos pais temos o que somos e também aquilo que nos falta. Os pais nos abrem um caminho e também nos põem um limite mediante eles mesmos e mediante seu destino e sua origem, seja o que for. Se nós nos submetemos com amor neste sentido, assentindo ao destino tal como é, com todas as consequências, então é uma forma de submetimento. Mas também pode dizer-se que é entrega. Esta é uma palavra completamente diferente. Desta entrega provem grandeza. A pessoa que consegue honrar aos seus pais desta maneira pode se colocar ao lado deles no mesmo nível, e ao mesmo tempo se libera. Quer dizer que na pratica é completamente oposto ao que tememos que ocorra quando nos submetemos". BERT HELLINGER
Para Bert Hellinger os filhos devem "tomar" os pais como são, sem separar o que gostam e não gostam deles. Através da fusão dos nossos pais, exatamente como são ou foram, recebemos a vida. 
Entretanto, para muitos filhos isto é praticamente impossível. Muitos sofreram pela ausência dos pais, outros viveram situações de trauma e stress profundo.
As constelações mostram que em muitos destes casos os pais não estavam disponíveis para os filhos por alguma razão ou que os filhos, por sua vez, não conseguiam ver os pais ou estar disponíveis para eles, também por alguma boa razão. Normalmente as razões destas indisponibilidades são lealdades 
inconscientes a alguma situação do passado familiar. 
Quando alguém esta "atado" por uma lealdade  esta compensando uma desordem que alguém do sistema familiar deixou sem compensar ou terminar no passado (uma expiação, um luto, uma vingança, uma dor...). 
Quando os pais quanto e/ou os filhos estão vinculados a lealdades invisíveis ou inconscientes  os relacionamentos tornam-se difíceis, conflituosos ou simplesmente impossíveis trazendo dor e sofrimento para todos os envolvidos.
As crianças afastadas precocemente dos pais por algum motivo, ou por nascerem prematuras e ficarem separadas da mãe em incubadoras, ou por serem deixadas com avós ou outras pessoas por motivo de viagem dos pais, ou ainda o caso mais traumático das que são afastadas de seus pais “para seu próprio bem”, ou abandonadas por questões mais graves (morte, miséria etc.), ou devido a separação dos pais quando os filhos são privados da convivência com um dos progenitores, podem vir a apresentar um trauma que  Bert Hellinger denominou de movimento de amor interrompido.   
As crianças até 5 a 6 anos de idade são incapazes de processar adequadamente a dor da separação ou de compreender seus motivos  e traumatizam o evento. 
As constelações familiares mostram as lealdades invisíveis que atam as pessoas ao passado e as impedem de estar no lugar de filhos e/ou de pais possibilitando movimentos de cura. Ou iniciar a cura de "movimentos de amor interrompido".
Este realinhamento sistêmico pode se realizar em consultas individuais ou em grupo, presenciais ou on line.
Espero que este texto seja útil. 
Sinta-se a vontade para comentar ou compartilhar.
Envie suas sugestões ou duvidas para constelarparavida@gmail.com  ou mensagem para o watts app +55 11-991388337. 
Marcia Paciornik. 
Maestria em Novas Constelações
Constelações familiares e quânticas e empresariais
Alinhamento e orientação sistêmicos, constelações individuais ou em grupo, presencial ou on line.