segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Não consigo um relacionamento estável.

O que faz com que alguém permaneça solteiro/a? Não consiga estabelecer e manter uma relação afetiva saudável e estável ou um relacionamento conjugal?

Muitas podem ser as causas destas dificuldades entre estas a ocorrência de um trauma de infância ou um evento dramático que tenha  impedido o desenvolvimento psicológico da pessoa.

Diversos são as causas possíveis entre estas está a imitação inconsciente  de padrões de relacionamento mantidos na primeira infância com a mãe ou  da forma de relacionamento entre os pais. 

As carências, traumas e conflitos que vivenciamos nas  nossas primeiras relações vão ressurgir no  relacionamento afetivo ou conjugais. Nestes casos a pessoa não desenvolve a estrutura emocional  necessária para se relacionar com outros como igual e não consegue se sentir confortável com sua sexualidade se fechando para a intimidade de casal.

Os conflitos e outras causas psíquicas também causam dificuldades impedindo a pessoa de confiar. E a confiança é a base necessária para a intimidade poder florescer em um relacionamento bem sucedido.

Também são frequentes os casos nos quais a impossibilidade de ter um relacionamento decorre de uma decisão pessoal inconsciente e precoce (o guia de vida descrito pelo psicoterapeuta Eric Berne), ou de uma "promessa" também inconsciente que a pessoa tenha feito a alguém (um dos pais ou avós), ou ainda de um mandato parental (uma determinação de um dos progenitores ou de um dos avós).

Em outros casos a causa decorre de uma lealdade inconsciente a membros anteriores do  sistema familiar  ou a um ex-parceiro/a de um dos progenitores (por ex: uma tia que ficou solteira,uma avó que sofreu violência no casamento...).

Quando atendemos pessoas que se mantém solteiras e desejam um/a cônjuge o primeiro passo é fazer um diagnóstico fenomenológico da ou das possíveis causas através de constelação. A constelação trás à luz o que está oculto, invisível.

Há situações na qual se observa a ocorrência simultânea de várias causas e diversos emaranhamentos e conflitos que devem ser liberados caso a caso.

Espero que este texto seja  e útil. 

Sinta-se a vontade para comentar e compartilhar. Se tiver alguma duvida por gentileza encaminhe um e-mail para constelarparavida@gmail.com 

Marcia Paciornik
Maestria em Novas constelações (Instituto de Constelaciones Familiares Brigitte Champetier des Ribes)
Novas Constelações familiares, profissionais e empresariais.
Consultas individuais e em grupo, presencial e online.
+ 55 11 991388337





quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A agressividade nas escolas

A pedagogia sistêmica mostra, fenomenologicamente (através de constelações), que a agressividade dos alunos nas escolas em alguns casos está relacionada ao fato de a escola não se colocar à serviço dos pais dos alunos. Quando a escola se coloca "acima" dos pais é como se estivesse "dizendo aos alunos" implicitamente nós sabemos mais e melhor do que os seus pais o que é bom para você. 
A alma amorosa das crianças é profundamente leal ao seu sistema familiar e aos pais e, por lealdade a eles, se rebela e reage com agressividade.
Quando a escola e os professores se colocam à serviço dos pais podem mudar totalmente o ambiente escolar tornando-o harmonioso, construtivo e empático. 
Não se trata aqui de negar liberdade à escola e aos professores mas de sinalizar a importância de levar em consideração os anseios e expectativas dos pais dos alunos e respeitar a sua diversidade cultural. 
A escola tem um importante papel na formação dos jovens. Principalmente no desenvolvimento de sua capacidade critica, de suas potencialidades e habilidades. Cabe a escola cultivar a curiosidade, a capacidade de pensar, questionar e indagar. Isto é o oposto de  transmitir valores e conceitos pessoais ou institucionais. 
As forças ou "leis" sistêmicas trazidas à luz por Bert Hellinger também atuam e prevalecem no ambiente escolar: ordem (os pais, para os filhos, estão antes do que a escola ou os professores), inclusão (as crianças são leais ao sistema familiar para preservar seu pertencimento), compensação (equilíbrio entre o dar e o receber), dar apenas o que o outro tem possibilidade de receber, e o assentimento ao que é    (assentir, concordar com os pais e com os alunos como são, com suas normas, valores, cultura, crenças). Concordar que para os alunos os pais e os valores e normas de sua família são mais importantes e valiosos do que os da escola ou dos professores, são eles que garantem seu sentimento de pertencimento.

Sinta-se a vontade para fazer comentários e compartilhar.



Marcia Paciornik
Maestria em Novas constelações
Orientação e alinhamento sistêmico, 
constelarparavida@gmail.com