terça-feira, 14 de março de 2017

A nossa força vem do pai.

Do pai e do ramo biológico paterno recebemos  força e capacidade de aceitar a realidade.  

As pessoas que  não aceitam o seu pai incondicionalmente como ele é ou foi, mesmo que tenha sido um pai ausente ou desconhecido, não dispõem de capacidade para enfrentar o mundo, as dificuldades, a realidade. Sobretudo, não conseguem se realizar no trabalho e na profissão. 

Nos casos mais severos, isto pode resultar em anemia dos mais diversos graus, depressão, em distúrbios mentais diversos,  dificuldades e bloqueios.

"Restaurar nossa visão do pai é fundamental se queremos estar na força da energia que nos levará ao sucesso. Nos abre a firmeza e a realização no trabalho. 

Uma pessoa que "tomou" o pai nunca é violenta. É firme. Mas não é cruel. O violento segue na simbiose com a mãe. Não vê a realidade. Quem é violento não quer agir. Justifica que a realidade não é como é, tem que ser destruída. 

Quando pode tomar o pai (se abrir a ele como é ou foi e toma-lo no coração) pode ver que há uma ação possível. Mas isto exige humildade, exige atuar. Quem é violento não está disposto a soltar a humildade. Não tomar o pai tem a ver com utilizar a violência, o abuso e a corrupção. No sentido de não querer ver a realidade como ela é".(1) Brigitte Champetier des Ribes


"Muitas mulheres estão presas (através de vínculos de compensação arcaica, infantis), a tragédias familiares onde houve muito sofrimento e dor para as mulheres. Quando em gerações passadas ocorreram abusos de poder ou físicos, maus tratos, desrespeito, mulheres obrigadas a casar muito jovens ou com parceiros que não desejavam, descendentes destas mulheres podem viver em suas vidas “espelhos” destas situações. 

Estes vínculos às impedem de, no presente, viver uma relação de casal de forma adulta e muitas vezes a desprezar ou rejeitar inconscientemente, o masculino, o homem o parceiro. 
Isto resulta em muitas dificuldades e bloqueios na relação de casal e, em muitos casos, estas mulheres dificultam a relação dos filhos com os pais, quando não os subtraem da sua convivência". 
(1) Brigitte Champetier des Ribes

Muitas acusações de agressão, ou violência que as mulheres fazem contra seus parceiros, sejam em relação a si mesmas seja em relação aos filhos, podem ter origem nestes vínculos. 

Quem é o excluído mais frequente nas famílias? O pai! Pelo motivo que seja a mãe tende a atrair os filhos para ela afastando-os do pai. O que se rouba dos filhos então? Se lhes subtrai do mundo e logo da vida. Os filhos entram em relação com o mundo unicamente através de seu pai. No passado, isto era de domínio público: o pai tinha que ser sólido e realista. Somente  desta maneira podia ser garantida a sobrevivência da família. O que sucede a muitos filhos hoje em dia que tem que crescer sem seu pai? Por exemplo, porque sua mãe está separada do pai e os filhos devem permanecer no ambiente  materno geralmente separado de seu pai. Permanecem com os pés na terra? Ou não se relacionam com o pai e portanto tampouco com o mundo? Qual é o resultado final? Que os filhos fiquem zangados com sua mãe. A paz foi rompida dentro do seio da família.  Como se pode restaurar esta paz novamente? Aonde está a paz? Está entre os pais  e os homens. De quem vem a paz nas famílias? Dos pais. Quando reina a paz na família, todo o mundo está feliz, inclusive as mães e seus filhos.”   BERT HELLINGER , Frankfurt, 2014

Em uma constelação facilitada por Brigitte Champetier de Ribes, em Córdoba, Argentina , com um jovem casal cuja filha de dois meses estava internada com anemia severa, foram configurados inicialmente o pai, a mãe, a anemia e a criança. 

O representante da anemia mostrava a falta de homens na família, do masculino. Indicava que era necessário  representar os avôs da criança e também os bisavôs (toda a linhagem masculina). A mãe da criança havia perdido o pai aos oito anos de idade. 

Ao serem colocados representantes para o avô e para o bisavô e após a mãe  da criança poder olhar para o representante de seu pai, a representante da criança consegue ganhar força e a anemia se transforma em algo positivo para a criança.

Marcia Paciornik. 
Maestria em Novas constelações, constelações quânticas.
+55 11 991388-8337 

(1) Brigitte Champetier des Ribes
(2) BERT HELLINGER , Frankfurt, 2014

Nenhum comentário: