quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Carreira, profissão, trabalho, negocios. Uma visão sistemica.

Não conseguir trabalho, enfrentar constantemente dificuldades em projetos, empresas e negócios, mudar frequentemente de trabalho ou profissão são indícios de dificuldades originadas na relação com os pais. 

A postura e a atitude que adotamos diante dos nossos pais pode afetar o nosso exito no trabalho, nas relações pessoais e até mesmo nas afetivas. De acordo com a visão sistema e as compreensões trazidas por Bert Hellinger, estas dificuldades indicam um desequilíbrio entre o dar e o receber. 

Recebemos muito dos nossos pais, antes de tudo a vida! Quando não conseguimos agradecer, respeitar e honra-los como são ou foram, enfrentamos bloqueios, dificuldades, frustrações em diversos setores.
As dificuldades com os pais sempre têm uma razão. Normalmente estão relacionadas a lealdades inconscientes que nos fazem repetir padrões de comportamento e emoções de pessoas anteriores do sistema familiar.
A epigenética vem monstrando que recebemos impressões emocionais de ancestrais e as reproduzimos sem saber, Inconscientemente. 
Fazemos isto por amor, como uma forma inconsciente de nos sentir incluídos e pertencentes ao nosso sistema familiar. Quando nos assumimos ou nos responsabilizamos por algo que não nos compete, perdemos a força e a energia necessárias para cuidar ou fazer o que de fato nos cabe fazer.
Percebemos que isto está ocorrendo quando enfrentamos dificuldades em alguma área da vida: no trabalho, na empresa, na saúde, nos relacionamentos pessoais e afetivos ou em relação ao dinheiro. Ao superar estas lealdades é possível viver de forma mais bem sucedida, exitosa e feliz.

Marcia Paciornik
Socióloga, maestria em novas constelações.
Capacitação em Movimentos Essenciais
Constelações familiares, quânticas e empresariais.
+55 11 991388337.


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Como ter exito e abundancia?

A maioria das pessoas sonha em viver uma vida plena de exito e livre de dificuldades financeiras. 

Enquanto algumas parecem ter dedos mágicos, que tudo que elas tocam vira ouro, outras, por mais que se esforcem, trabalhem duramente, estão sempre endividadas, ou gastam mais do que ganham. 

O filosofo, psicólogo e psicanalista Bert Hellinger, nos forneceu pistas importantes para a compreensão destes fenômenos. 

Uma de suas "pistas" é a de que o dinheiro é uma energia ligada ao agradecimento, à vida, e ao assentimento a tudo como é. Principalmente à aceitação e ao agradecimento incondicional à nossa mãe. 

A mãe que nos coube, como é ou como foi, na sua humanidade e imperfeição. Viva ou morta. Tenha ela nos criado ou não, tenha sido amorosa, ou não. Tenha apenas sido a doadora do óvulo que nos deu a vida, ou a barriga de aluguel que nos conduziu até a vida. 

Para algumas pessoas isto é tão fácil e natural como respirar: estar em sintonia com a vida, ter recebido e agradecido à mãe pela vida e por tudo que recebeu através dela. 

Estas pessoas estão em equilíbrio com a força da compensação, retribuem este bem valioso que é a vida estando na atitude de gratidão e, como consequência, atraem o dinheiro e a abundância. 

Para outras pessoas isto é difícil ou muito doloroso: pessoas que foram dadas em adoção, abandonadas, ou sofreram algum tipo de violência ou abuso, outras que por alguma razão não se sentem amadas ou só focam naquilo que não receberam dos pais.

Por lealdade e profundo amor ao nosso sistema familiar, aos pais  e necessidade de nos sentir incluídos e no pertencimento, nós assumimos inconcientemente no momento da concepção, "encargos sistemicos" que não nos cabem. 

Responsabilidades, culpas, emoções, sentimentos, que pessoas do nosso sistema familiar não conseguiram integrar ou superar e permaneceram como feridas abertas no nosso DNA sistêmico emocional são transmitidas e revividas de geração em geração até que algum membro do sistema possa olhar para elas com amor no coraçã encerrando seu ciclo de repetições. 

Quando estamos presos a estas lealdades inconcientes vivemos como alguém do passado familiar e, como consequência,  não temos a energia e a força para viver plenamente nossa própria vida. Para estar na abundancia é necessário respeitar a hierarquia natural da ordem de chegada no sistema: respeitar e honrar quem chegou antes do que nós (na vida, em um grupo, na escola, na empresa ou no trabalho) o que não é possível se estamos ocupando sem saber o lugar de outro integrante do nosso sistema.

Quem não esta "ordenado" (em seu lugar) não consegue sentir respeito e gratidão em relação aos seus pais. Sente-se "maior" ou melhor do que eles.


Em constelações que Bert Hellinger realizou com pessoas com câncer é possível ver duas situações: quando a pessoa consegue agradecer a mãe, e a doença pode ir embora, e quando a pessoa não consegue e a doença permanece. 

O mesmo se dá com o dinheiro. "O dinheiro começa a fluir na vida das pessoas a partir do momento que elas se percebem como filhos agradecidos de suas mães, ainda que não a tenham conhecido". (1)

As dificuldades e problemas que sentimos em nossas vidas: não conseguir trabalho, não ter dinheiro, viver endividado, não conseguir um relacionamento, doenças, bloqueios são metáforas da consciencia familiar para mostrar que estamos desordenados. Que estamos vivendo algo que não nos compete ou cabe, uma responsabilidade ou sentimento de algum anterior do nosso sistema familiar biológico.

A terapia ou orientação sistêmica, com as constelações,  podem ajudar a responder e orientar a solução para estas dificuldades e possibilitar uma vida mais leve, plena e abundante.


Marcia Paciornik
Socióloga, 
terapeuta e orientadora sistêmica,  constelações familiares e empresariais.

Maestria em Novas Constelações
Capacitação em Movimentos Essenciais  

Maestria em Novas Constelações e constelações quânticas pelo Instituto de Constelaciones Familiares Brigitte Champetier des Ribes

+ 55 11 991388337



Texto escrito com base no trabalho teórico de Bert Hellinger e Brigitte Champetier de Ribes. Para saber mais a respeito clique em www.insconsfa.com.

(1) Brigitte Champetier des Ribes. 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

O que significa "tomar" os pais?


Normalmente as pessoas  ficam intrigadas quando ouvem esta expressão. E com razão.

“Tomar,” em português, é uma palavra utilizada com frequência com o sentido de beber algum liquido, ou no de "pegar" algo, portanto causa alguma surpresa a ideia de "tomar" os pais.  

Esta era a real intenção de Hellinger ao escolher esta palavra. Uma metáfora para indicar que quando quando tomamos (bebemos) algo, por exemplo um suco feito com diferentes frutas, não podemos separar cada uma delas e bebemos o suco por inteiro. 

A ideia é  tomar nossos pais como são, sem separar o que gostamos ou não deles. Por inteiro, com o que é bom e com o que é ruim. Compreendendo que os pais são seres humanos, imperfeitos como nós, que nos deram de presente a vida, não importa o que ocorreu depois. Por mais difícil que seja ou tenha sido.

Olhar para eles com o mesmo amor incondicional que um bebe olha para a mãe. Sentir a mesma sensação de segurança, felicidade e alegria de um bebê quando olha e interage com ela.

Nem sempre porém os filhos estão em condições de “tomar” os pais ou os pais de “tomar” os filhos como filhos (com frequência por eles mesmos não terem conseguido tomar a seus pais).  Muitas dificuldades se interpõem neste caminho. 

Os sistemas familiares têm uma tendência a se desordenar (1). Para manter a integridade e continuidade dos sistemas, forças invisíveis como a da gravidade entram em ação e os mais jovens do sistema são tomados por elas para tentar incluir o que foi excluído ou ficou sem terminar.  

Quando as pessoas de um sistema encontram-se à serviço das chamadas forças de coesão e de compensação sistêmica, e “presas” à dinâmicas de compensação, não estão em seu lugar de filhos ou de pais e não se veem ou são percebidos como tal. Sómente quando estas dinâmicas são expostas claramente é possível haver uma liberação. 

A ferramenta utilizada para esta liberação, na metodologia de Hellinger, é constelação que é uma ferramenta fenomenológica (3)

“Através das imagens de solução que trazem as configurações familiares, o cliente pode encontrar uma solução para a implicação que se apresenta em seu sistema e, com isto, reconciliar-se com a história familiar e com os implicados nela” (2)

Outra causa descrita por Hellinger é o “trauma do amor interrompido.” Este trauma pode ocorrer quando uma criança de até 6 anos de idade se vê afastada de um ou de ambos os progenitores por um período longo de tempo. Como até esta idade é muito dificil para uma criança processar ou integrar  emocionalmente esta separação pode desenvolver um bloqueio ou trauma.

Na sociedade ocidental moderna as pessoas são incentivadas a se separar dos pais como se eles representassem um fardo em suas vidas. Em muitas linhas psicoterapêuticas, eles são mesmo considerados como a causa ou os responsaveis pelas neuroses e dificuldades pessoais dos filhos.

Assim não é de se estranhar que muitas pessoas vejam nos pais a fonte de muitas de suas dificuldades, bloqueios, neuroses, traumas e tenham em relação a eles sentimentos de ressentimento, mágoa, queixa. Muitas vezes até se colocam no papel de seus críticos, julgadores, “orientadores”, cuidadores, provedores invertendo a ordem natural na qual os pais dão e os filhos recebem. 

Estas dinâmicas acabam por criar uma nova desordem sistêmica cujos efeitos se farão sentir de imediato em suas vidas.

Naturalmente cabe aos filhos olhar e cuidar dos seus pais quando idosos, doentes, fragilizados ou impossibilitados. Em nenhum momento, porém, podem deixar o lugar de filhos, de menores em relação a eles. Os pais mesmo frageis e debilitados continuam sendo os "grandes", os maiores, os filhos sempre mostrando por eles respeito, consideração e assentimento aos seus desejos, ordens e vontades.

Em nenhuma hipótese cabe a um filho dizer a um pai ou a uma mãe o que ele ou ela deve ou não fazer ou como ele ou elas devem viver as suas vidas. Mesmo que eles desejem morrer. Esta é uma decisão que compete a eles como pais e aos filhos assentir, por mais dificil e doloroso que seja. 

Quando os filhos não conseguem ou se recusam a ”tomar” o que os seus pais têm para lhe dar ou estão focados apenas no que eles “não” deram, ou não olham e valorizam tudo o que receberam, mesmo que tenha sido apenas a vida, se desligam do fluxo natural da vida. É como se estivessem se recusando a viver.

"A pessoa que não tomou os seus pais não está no agradecimento. Quem não tomou a mãe tem muita carência, e o dinheiro é um substituto da mãe, uma metáfora. Estas pessoas vão buscar o dinheiro de forma compulsiva (inclusive através da corrupção). Sentem a falta das caricias maternas e se dão a si mesmos os favores e as caricias da vida. Isto, entretanto, não lhes preenche a vida".

Um filho ou filha que não consegue desfrutar o amor e a intimidade com sua mãe ou com seu pai não vai poder vivenciar um relacionamento afetivo de casal quando adulto. O relacionamento com os pais é nosso primeiro modelo de relacionamento, de afeto e de intimidade.

E a cada não que damos aos nossos pais, a cada recusa, a cada queixa, a cada crítica, a cada julgamento, nos afastamos da vida, do amor, da alegria, da saúde, da abundância, do sucesso, do trabalho, da realidade. Cada vez que nos sentimos “maiores” ou “melhores” do que eles, perdemos força, energia, impulso vital.

Não importa se estudamos mais do que eles, se alcançamos uma posição de influência ou social maior do que a deles. Não importa sequer se tivemos um pai ou mãe abusivos, ou que nos abandonaram ao nascer, ou que foram embora, que se recusaram a nos reconhecer, ou  que matou alguém (talvez mesmo um outro dos progenitores). Não importa o que não recebemos. Ou não tivemos. Se não tivemos: não existe! Se não existe não vamos perder tempo com isto (4)

O que importa é o que sim recebemos. E todos nós, sem exceção, recebemos de um pai e de uma mãe, a vida. 

O que nos cabe é “tomar” os nossos pais. Dizer sim a eles como são. Abrir nossos corações em agradecimento. Mesmo quando não sabemos quem sejam ou tenham sido. 

Agradecer a vida que recebemos através deles. 

E como disse Angélica Olvera de forma muito divertida e verdadeira “Tomar os pais não é como tomar uma vacina que você toma uma e pronto, acabou! É algo para fazer todos os dias, várias vezes ao dia. Café da manhã, almoço e janta! ” (4)

Por falar nisso, você já "tomou" seus pais hoje?

Marcia Paciornik 

Orientação e alinhamento sistêmico gradual sistêmico com metodologia de Bert Hellinger, Novas constelações familiares e quânticas. 
Maestria em Novas Constelações. Instituto de Constelaciones familiares Brigitte Champetier des Ribes
 
+55 11 991388337 


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

As constelações do espirito.

O que são as novas constelações ou as constelações do espirito?

Bert Hellinger em ¨El amor del espíritu, un estado del Ser"

“É preciso indicar que os movimentos do Espirito se manifestam de forma impressionante nas constelações Familiares. Através dos representantes se fazem visíveis e se experimentam, também para os que observam estes movimentos.

Nas Constelações Familiares do Espirito a forma de proceder é outra, diferente da que muitos associam com o trabalho de Constelações. Aqui já não se representa a família no sentido de que alguém de um grupo escolha representantes para os diferentes membros da família e os coloque em relação no espaço. Aqui só se coloca uma pessoa e o tema um em frente do outro. Imediatamente são tomados por um movimento, sem que possam dirigi-lo. Este movimento vem de fora. Ainda que se aceite como originado no interior. Um movimento que através deles põe algo em movimento. Só acontece se permanecem centradas, sem intenção alguma e sem medo em relação ao que possa se apresentar.

Quando se colocam em jogo intenções próprias, por exemplo, a intenção de ajudar ao outro, ou o medo do que possa vir à luz... se perde a conexão com os movimentos do espirito. Quando alguém se move com rapidez é levado por um proposito e já não está em união com o movimento do espirito. Já não se encontra centrado, já não se pode confiar nele, é preciso substituir por outro representante.

O cliente precisa se abster de intenções e interpretações. Também ele se deixa dirigir pelos movimentos do espirito. Estes movimentos do espírito levam a unir algo que anteriormente estava separado. São sempre movimentos de amor. Nem sempre necessitam que ser levados até o final. É suficiente se ficar visível em direção a que se dirigem.Por tanto, estas constelações com frequência ficam inconclusas e abertas. É suficiente que se tenham colocado em andamento. Podemos confiar que o movimento prosseguirá. Estes movimentos não apenas mostram algo. São já os passos curadores decisivos, e da mesma maneira que na cura, por regra geral, necessitam de seu tempo. São o inicio de um movimento curador. 

As Constelações Familiares em sintonia com os movimentos do espírito requerem que o facilitador se mantenha em concordância com estes movimentos...que ele abarque a todos com o mesmo amor, além dos limites do bem e do mal...no amor em direção a tudo tal como é. Nas Constelações Familiares do Espírito todos nos mantemos no amor, sempre no amor total a todos e a tudo, tal e como são, sem julgamentos, com respeito e amor. Sem preocupação porque se reconhece a cada qual como guiado por este Movimento do Espírito, seja como for seu destino e sua culpa. Sem imagens internas, do que para ele ou outros seja correto ou incorreto. Por isto está aberto a toda indicação que se lhe ofereça e encomende desde a observação precisa e em sintonia com os movimentos do espírito.

Só as Constelações Familiares do Espírito estão sempre e em todos lados, exclusivamente ao serviço da vida, do amor e da paz”.

Tradução livre de Marcia Paciornik

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Marcia Paciornik 
Maestria em Novas Constelações. Instituto de Constelaciones familiares Brigitte Champetier des Ribes

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Separação de casais. Como evitar que os filhos sofram?

Quando não é possível  evitar uma separação, por mais amistosa e consensual que ela seja, os filhos vão experimentar algum grau de sofrimento. 

A maneira como os pais interagem com os filhos nesta etapa vai definir o nível de sofrimento e as consequências futuras em suas vidas.

Se for possível expor de forma verdadeira, clara e amorosa para os filhos que eles não têm nenhuma responsabilidade na separação, que mesmo separados  vão continuar sendo os seus pais e a ama-los e se 
os cônjuges, mesmo separados, conseguirem expressar respeito um pelo outro, ha grandes possibilidades de os filhos ultrapassarem esta etapa de forma não traumática e dolorosa.

Quando existem conflitos, e a separação é dolorosa, causando mágoas, ressentimentos, raiva e sentimentos de vingança, os filhos sofrem e levam para a vida marcas profundas. Principalmente quando são utilizados como escudo ou instrumento de vingança.  

Após a separação pode acontecer de mães impedirem o acesso dos filhos aos pais ou de pais  perderem contato com os filhos.  Isto terá consequências dramáticas para as crianças.

Nos casos nos quais o contato com um dos progenitores é interrompido, qualquer que seja o motivo ou justificativa, os filhos levarão profundas cicatrizes e poderão ter dificuldades nos relacionamentos, no trabalho e na realização profissional. Muitos podem se tornar violentos, viciados em álcool ou outras drogas ou sofrer angustia e depressão.

“se a mãe permite acesso ao pai o filho terá êxito. Mamãe é a vida. Papai é o mundo”
Bert Hellinger

Segundo ele, através da mãe estamos conectados com a energia e o fluxo da vida, da saúde, do amor e da abundância. Dinheiro, mãe e vida são energias equivalentes. Através do pai nos conectamos com a realidade e com o mundo. 

Ocorre às vezes de um dos progenitores ir embora e cortar os laços com o/os filhos. Muitas vezes isto ocorre para segurança dos filhos. O progenitor que se afasta sente, inconscientemente, que está enredado com uma dinâmica sistêmica difícil, pesada e que pode representar perigo para os filhos e se afasta.

Quando as pessoas se casam, ou iniciam um relacionamento afetivo, a expectativa é de que o amor ou o relacionamento durem. É natural portanto que uma separação traga sentimentos de dor, tristeza, frustração e fracasso.

Quando há uma decisão final de separação, os que se sentem vítimas, desejam se vingar e com frequência passam a agir de forma agressiva, ressentida e vingativa. Principalmente se durante uma etapa do relacionamento ocorreram agressões físicas ou violencia verbal ou através de atitudes de: desqualificação, rejeição e/ou desprezo que podem ser tão dolorosos quanto as agressões físicas e também deixam marcas, ainda que invisiveis aos olhos.  

Na fase da separação dos casais (mesmo quando se trata de noivados ou namoros ou relacionamentos breves que envolvam sexo) uma terapia ou a orientação humanista e/ou sistêmica podem ajudar a diminuir o sofrimento dos parceiros e as consequências danosas para os filhos atuais e /ou futuros. 

Espero que este texto seja útil. Sinta-se a vontade para comentar  e compartilhar.
Se desejar fazer uma pergunta ou esclarecer uma duvida envie um e-mail para constelarparavida@gmail.com

Marcia Paciornik 

Maestria em Novas constelações

+5511991388337



(1)  Emaranhamento ou intrincação é um vínculo com alguma desordem não superada no passado familiar que faz com que uma pessoa fique “atada”, inconscientemente, a sentimentos ou emoções de algum ancestral já falecido, causando dificuldades e bloqueios na sua vida atual.  Ou como esclarece Bert Hellinger " Em uma intrincação, estou possuído por outra pessoa, quer dizer que esta outra pessoa não chegou ao lugar ao qual deveria ter chegado, é sobre tudo um morto que não se juntou com os mortos. Este vive como um vivo em você. Ele te utiliza para não ir ao encontro dos mortos.” Extrato de perguntas e respostas I Barcelona, II Treinamento Intensivo, setembro 2009. 

(2) Brigitte Champetier de Ribes em Manipulacíon y violência en la pareja

(3) O conceito de script ou guia de vida foi desenvolvido por Eric Berne, criador da Analise Transacional.  

(4)  Bert Hellinger : "Ayudar a los hijos". "El movimiento interrumpido .Un trauma infantil muy frecuente es el movimiento interrumpido precozmente hacia la madre o hacia el padre, la mayoría de las veces hacia la madre. Cuando el niño, no puede alcanzar el objetivo hacia el que tiende su amor, se pone triste, se enfada y a veces se desespera. Este enfado, esta desesperación, esta tristeza no son más que la otra cara del amor, un amor que no llega a cumplir su propósito. Cuando, en la vida adulta, estos hijos intentan ir hacia otra persona, su cuerpo recuerda esta interrupción y el movimiento hacia el otro se interrumpe de nuevo. No pueden caminar con su amor y a menudo vuelven sobre sus pasos. Cada vez que llegan al estado en el que notan de nuevo las sensaciones dolorosas de su infancia, se detienen. En lugar de ir hacia el otro, se dan la vuelta y se desvían iniciando un movimiento circular, alejándose de él y acercándose aún más al estadio de la interrupción de antaño. Este mismo esquema se repetirá en la siguiente relación con otra persona, comenzando de nuevo un movimiento interrumpido en el mismo estadio. A este movimiento circular que nunca llega a su objetivo, se le llama neurosis. Es como un círculo vicioso que se acerca cada vez más al mismo escenario de la infancia, al momento en el que el movimiento hacia uno de los padres fue interrumpido". 

sexta-feira, 21 de julho de 2017

depressão:um olhar sistêmico.

"...A depressão é a outra cara da reprovação. É também um substituto para o tomar, o dar e o agradecer. Nos imobiliza e nos esvazia. Nos mantem, depois de uma separação, em um luto sem terminar, quando ainda nos sentimos em dívida no dar e receber, diante dos mortos ou aos que se tenham separado de nós. Ocorre também que nos sintamos, como na terceira forma da raiva, presos de nossa culpa e de suas consequências. (2)

"... a princípio trata-se de um vazio devido a não querer/poder tomar um dos pais..." Quando os filhos não conseguem aceitar seus pais incondicionalmente e receber/tomar tudo que eles oferecem com honra, respeito e aceitação ficam com o sentimento de serem devedores e com o peso deste sentimento. "Quem se sente endividado se defende do doador e dos seus presentes zangando-se com ele e uma das formas de expressar a zanga é através da reprovação, da agressividade, da crítica do julgamento ou através da depressão. Liberar o vínculo com o ancestral, ou possibilitar a superação do trauma ou do movimento interrompido são os movimentos que irão permitir uma mudança". (3)

É comum o temor de que as pessoas com depressão possam recorrer ao suicídio caso os sintomas se intensifiquem. " Quem se suicida está totalmente preso ao passado, os vivos não têm nada com isto".

"As pessoas que tentam se suicidar várias vezes não querem se suicidar. Trata-se de um grito de socorro." (3)

Olhar para a depressão através de uma constelação traz à luz o vazio ou a lealdade que leva a pessoa à depressão, possibilitando movimentos de cura.


Marcia Paciornik. 

Maestria em Novas Constelações pelo Instituto de Constelaciones Familiares Brigitte Champetier des Ribes

Coaching sistêmico, alinhamento sistêmico, Constelações Familiares segundo Bert Hellinger  

+55 11 991388337

(1) Sabiduría en el camino, Revista Hellinger, Junio 2008
(2) Mirando con lupa, Revista Hellinger, Junio 2006
(3) Brigitte Champetier des Ribes, diretora do Instituto de Constelaciones familiares" 
https://insconsfa.com/buscar.php

terça-feira, 13 de junho de 2017

Dificuldades entre pais efilhos

Algumas relações entre pais e filhos são tensas e difíceis, agressivas, distantes gerando conflitos, mágoa, ressentimentos e outras emoções negativas. 

Às vezes os filhos sentem que não são amados pelos pais ou  que são preteridos por algum irmão. Outros são maltratados, abusados e mesmo agredidos fisicamente. 

Muitos pais não se sentem respeitados, honrados, agradecidos, ou até mesmo são hostilizados e agredidos pelos filhos. Alguns agem como crianças, demandando cuidados e atenção. 

As dificuldades expressas pelos filhos na relação com os pais indica a existencia de uma "desordem" na hierarquia da família.  Os filhos sentem-se "maiores" ou "iguais" aos pais. Nestes casos a relação entre pais e filhos será difícil e não poderá fluir.  

Quando os filhos sentem-se "maiores" do que os seus pais, ou "iguais,"não podem sentir gratidão e respeito por eles. Não se sentem "filhos." Não estão em seu lugar.

Muitas são as causas possíveis destas desordens: a atitude de muitos pais da atualidade que se comportam como "amigos" dos filhos; pais que agem como se os filhos fossem substitutos de seus próprios pais e filhos que sentem que precisam cuidar dos progenitores mesmo que estes estejam bem e sejam autossuficientes.

Durante algumas constelações se observa o caso de filhos, principalmente primogênitos, que vivem inconscientemente  sentimentos de ex-parceiros de um dos progenitores. Nestes casos sentem-se cúmplices de um dos progenitores e em conflito com o outro. 

A conexão com os pais é básica para os seres humanos. As pessoas só tem força e energia para tomar a vida e se realizar plenamente quando tomam incondicional e integralmente seus pais como são. Somente a partir deste momento começam seu o caminho de crescimento. “Tudo o que se faz antes é um anseio por sobrevivência”. (1) 

"Os pais dão e os filhos tomam". Quando os filhos não conseguem "tomar" (receber sem restrições os pais e tudo que vem deles) seus pais, com agradecimento, honra e respeito, estabelecem um desequilíbrio entre o dar e o receber que vai gerar agressividade e até rompimento nas relações. 

O peso de quem recebe em demasia e não consegue retribuir pode se tornar insuportável e se transformar em rancor, agressividade e até ódio. Uma das formas de expressar esta raiva é através de julgamentos, reprovações e criticas dos filhos em relação aos seus pais. 

As dificuldades no relacionamento entre pais e filhos também pode ter como origem um trauma precoce. Para Bert Hellinger este trauma pode ocorrer quando uma criança é separada de um ou ambos progenitores antes dos cinco anos de idade. 

Nessa fase a criança não consegue processar emocionalmente o sofrimento da separação, seu coração se fecha, e a dor se transforma em raiva. A agressividade lhe permite sobreviver ao sentimento de que está sob uma ameaça profunda. 

Quando adulta, esta pessoa não conseguirá expressar nem o amor nem a dor, ficará com raiva e se sentirá culpada. Como ocorre em todos os traumas, a criança acredita ser culpada do que aconteceu: “porque fui mau ou má meus pais morreram”. Às vezes o trauma decorre da perda de um irmão gêmeo ainda no período intrauterino. 

As crianças, por amor, se colocam inconscientemente a serviço do sistema familiar, e dos seus pais e avós, escolhendo viver as suas dificuldades e doenças em seu lugar. Os filhos também olham para os excluídos do sistema que os pais não olham e demonstram isto através de comportamentos dificeis (agressidade, violencia, raiva por exemplo). (1)  

"O sistema familiar é um campo espiritual. Dentro deste campo todos estão em ressonância com todos. Às vezes, este campo está em desordem. Este distúrbio ocorre quando alguém que pertence a ele foi excluído, rejeitado ou esquecido. Essas pessoas excluídas e esquecidas estão em ressonância conosco e se fazem representar no presente porque neste campo rege uma lei fundamental: todos os que pertencem ao campo têm o mesmo direito de pertencer a ele. Não se pode excluir ninguém. Este campo não perde ninguém: o esquecido continua agindo nele. Se alguém foi excluído, não importa por quais razões, o campo, através desta ressonância, determina que outro membro da família represente o excluído". (2)

A relação entre pais e filhos só será harmoniosa e fluida quando os filhos deixarem de olhar os excluídos do sistema que os impedem de estar no lugar de filhos. O melhor que os pais podem fazer para superar estas dificuldades é liberar os filhos destas cargas sistêmicas.

“Em todos os casos de dificuldade, fracasso ou mau comportamento é importante se ter em conta que tudo que os filhos fazem o fazem por amor e por fidelidade a alguém ou para evitar que os pais assumam algo que os faria sofrer.” (1)

Espero que este texto seja util. Sinta-se à vontade para fazer comentarios e compartilhar. 
Se desejar perguntar algo envie um email para constelarparavida@gmail.com

Marcia Paciornik

Maestria em Novas Constelações
Orientação e alinhamento sistêmico, novas constelações familiares, quânticas e empresariais.



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(1)      Brigitte Champetier de Ribes – Curso “As Relações Pais e Filhos” 
www.insconsfa.com 
(2) Bert Hellinger

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Como terminar um relacionamento.

Quando iniciamos um relacionamento  desejamos que ele seja "para toda a vida".

Nem sempre isto é possível e, às vezes, os relacionamentos terminam de forma dolorosa, deixando mágoas, ressentimentos, tristeza, revolta ou sentimentos negativos (raiva, dor, desejo de vingança, culpa, medo, sentimento de abandono e exclusão, vergonha). 

Estes sentimentos podem dificultar e  mesmo impedir futuros relacionamentos. 

Nossos novos relacionamentos só terão exito se antes  pudermos agradecer e honrar os relacionamentos anteriores, mesmo os mais difíceis. 

É comum pessoas trazerem como tema para constelar dificuldades para iniciar ou manter um relacionamento afetivo. Durante a constelação  muitas vezes vem a luz um vinculo de fidelidade inconsciente com algum ex parceiro ou parceira dos progenitores.

As pessoas que estão  vivenciando inconcientemente as magoas, ressentimentos, frustrações de um/a ex parceiro/a de um dos pais  não estão disponíveis para um relacionamento afetivo. Agem e se sentem como um ex-parceiro ou ex-parceira amorosa e podem ter um sentimento ou atitudes de cumplicidade com um dos progenitores gerando um relacionamento conflituoso e competitivo com o/a outro/a progenitor/a. 

Este comportamento, naturalmente, vai causar dificuldades na relação entre os pais e entre estes e o/a filho/a. Pode resultar em conflitos, de ciumes, agressividade e, em alguns casos, até mesmo causar a separação dos pais.

Para evitar ou superar estas dificuldades é sempre bom se despedir dos parceiros/as anteriores de maneira respeitosa e agradecida. 

Existe uma forma de fazer esta despedida mesmo sem estar em contato direto com o ex-parceiro/a. Afinal somos seres ressoantes. 

Este é um dos focos do alinhamento sistêmico que realizamos. Liberando as pessoas para novos relacionamentos bem como seus descendentes.

Sinta-se à vontade para fazer comentários no link a seguir e para compartilhar este texto. 

Caso tenha alguma duvida ou necessite algum esclarecimento pode nos enviar por email para constelarparavida@gmail.com 

Marcia Paciornik. 
Maestria em Novas constelações (constelações familiares, quânticas e empresariais)
Orientação e alinhamento sistêmico

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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Relação difícil com a mãe.

É comum ouvir pessoas afirmarem ter um relacionamento dificil, tenso, conflituoso, agressivo ou indiferente com a mãe. 

Por trás destas dificuldades sempre existe uma boa razão.

Muitas vezes trata-se de mães com dificuldades emocionais. Mães que, por algum motivo, não conseguiram estar disponíveis para seus filhos.

Qualquer que tenha sido ou seja a razão esta mãe gerou esta vida e a fez se desenvolver  em seu útero. Durante a gestação foi a sua fonte de vida e viveram em profunda simbiose. 

Esta criança é filho ou filha desta mãe e sempre será. Nada pode mudar isso. Nem mesmo se for criada por outra. Esta é a mãe que lhe deu a vida. 

As feridas e os traumas desta relação, quando presentes, precisam ser sanados e integrados para que possam se relacionar de forma mais harmoniosa.

Estar em sintonia com a mãe que nos gerou significa estar em sintonia com a vida. 

Quando rejeitamos nossa mãe rejeitamos também uma parte de nós mesmos  e também a vida, a saúde e o amor. 

Somos nossa mãe e nosso pai mesmo que eles não tenham nos criado.

Quando alguém não está em harmonia e agradecimento em relação à sua mãe, é possível observar diversas atitudes, reações e comportamentos que a distanciam da vida: na rejeição a determinados tipos de alimentos, através de problemas de saúde frequentes e repetitivos (alergias, dores de cabeça, enxaquecas), nas dificuldades que a pessoa demonstra para estabelecer e manter relacionamentos, nas dificuldades para viver em abundância e na prosperidade ( o dinheiro é uma energia ligada ao agradecimento à vida e aos pais que nos geraram).

Quando não estamos em "concordância" com a mãe que nos coube, não assentimos a ela como é ou foi, com todas as dificuldades e com as consequências dolorosas, com o fácil e o difícil, não podemos desfrutar de uma vida saudável, feliz, harmoniosa, exitosa nem de relacionamentos estáveis, harmoniosos e frutíferos. 

Esta foi uma das muitas compreensões trazidas por Bert Hellinger. 

Ele também trouxe à luz uma inovadora e criativa abordagem terapêutica para sanar estas feridas e transformar a forma como vemos nossa mãe e, por consequência, nossa relação e sintonia com ela. Um novo olhar sobre as relações mães e filhos.

Caso você tenha dificuldades, conflitos, ou feridas resultantes desta relação homenageie sua mãe se propondo a superá-las.  

Sinta-se a vontade para comentar e compartilhar. Caso tenha alguma duvida ou questão por favor nos envie seus comentários ou perguntas. 

Um abraço. 

constelarparavida@gmail.com

Marcia Paciornik.

Maestria em Novas constelações
Coach e alinhamento sistêmico, Novas constelações segundo Bert Hellinger (familiares e organizacionais)
Capacitação em Movimentos Essenciais com Claudia Boatti]

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