
Por trás destas dificuldades sempre existe uma boa razão.
Muitas vezes trata-se de mães com dificuldades emocionais. Mães que, por algum motivo, não conseguiram estar disponíveis para seus filhos.
Qualquer que tenha sido ou seja a razão, não há como negar que esta mãe gerou esta vida e a fez se desenvolver em seu útero. Durante a gestação foi a sua fonte de vida e que nesta etapa viveram em profunda simbiose.
Esta criança é filho ou filha desta mãe e sempre será. Nada pode mudar isso. Nem mesmo se for criada por outra. Esta é a mãe que lhe deu a vida.
As feridas e os traumas desta relação, quando presentes, precisam ser sanados e integrados para que seja possivel fluir com a vida.
Estar em sintonia com a mãe que nos gerou significa estar em sintonia com a vida e disponiveis para ela.
Quando rejeitamos nossa mãe rejeitamos uma parte de nós mesmos e também a vida, a saúde e o amor.
Na realidade somos nossa mãe e nosso pai mesmo que eles não tenham nos criado.
Uma das muitas compreensões trazidas por Bert Hellinger é a de que quando não estamos em harmonia com nossa mãe e gratos temos reações e comportamentos que nos distanciam da vida: seja rejeitando determinados tipos de alimentos, seja através de problemas de saúde frequentes e repetitivos (alergias, dores de cabeça, enxaquecas), seja tendo dificuldades para estabelecer e manter relacionamentos ou para viver em abundância e prosperidade ( o dinheiro é uma energia ligada ao agradecimento à vida e aos pais que nos geraram).
Ele observou que quando temos dificuldades com nossa mãe e, não a aceitamos como é ou foi, com todas as suas dificuldades e "deficiencias" não conseguimos desfrutar de uma vida saudável, feliz, harmoniosa, exitosa nem de relacionamentos estáveis, harmoniosos e frutíferos.
Ele também trouxe nos presenteou com uma inovadora e criativa abordagem que possibilita sanar estas feridas e transformar a forma como vemos nossa mãe e, por consequência, nossa relação e sintonia com ela.
Um novo olhar sobre as relações mães e filhos que nos possibilita viver fluir com a vida.
Marcia Paciornik.