terça-feira, 18 de abril de 2017

Ordens do amor: pertencimento

Pertencer é um dos anseios mais primordiais dos seres humanos. Remonta ao período em que, para sobrevivermos, era necessário fazer parte de uma tribo, um clã. Se alguém era expulso ou abandonado, morria. 

Isto desenvolveu na especie uma necessidade tão forte de pertencimento que, para fazer parte, fazemos instintivamente qualquer coisa. 

Acima de tudo, buscamos nos manter fieis e dentro dos limites dos princípios e valores dos grupos aos quais pertencemos principalmente aos da nossa família. 

Em alguns casos, ser fiel a estes princípios e valores exige ações extremas e até violentas e quem as comete sente-se correto, bom, sem culpa i.é com "boa consciencia" pois é o certo no grupo, ou família, ao qual pertence.

A compreensão sobre a necessidade de pertencimento e seus efeitos foi uma das grandes contribuições do terapeuta e filosofo Bert Hellinger, em especial para o processo de entendimento, paz e conciliação entre as pessoas. 

Quando nos sentimos pertencendo, ou quando damos lugar aos excluídos do nosso sistema familiar, promovemos intensos movimentos de cura pessoal e sistêmica. O mesmo ocorre quando olhamos com benevolencia para aqueles que são diferentes ou que pensam diferente de nós e os aceitamos como são,  com o mesmo direto de pertencer. Mesmo deferentes. 

Fazer uma constelação nos permite olhar para as dificuldades que temos em relação ao pertencimento, ampliar nossa consciencia restrita e dar um lugar no coração aos excluídos do nosso sistema familiar. 
Nos abre para a vida e para o pertencimento. 

Marcia Paciornik.
Maestria em Constelações Familiares

+55 11 991388-8337 



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