quinta-feira, 21 de julho de 2016

Campo Morfogenético, Ressonância Mórfica e campos mórficos.


RUPERT SHELDRAKE,  biólogo, bioquímico e autor de mais de oitenta artigos científicos e dez livros postulou a hipótese mais revolucionária da biologia contemporânea: a da Ressonância Mórfica

De acordo com esta teoria, as mentes de todos os indivíduos de uma espécie, incluindo o homem, se encontram unidas e formam parte de um mesmo campo mental. Ele denominou esse campo mental de Campo Morfogenético. 

Segundo ele os campos morfogenéticos contêm informações recompiladas de toda a história e da evolução passada, algo como uma “memória racial” de Freud ou o “inconsciente coletivo” de Jung ou o “circuito neurogenético” de Timothy Leary. 

“Existem na natureza alguns campos chamados Morfogenéticos, os quais são como estruturas organizadoras invisíveis que modelam ou dão forma a todas as coisas ”. “Cada tipo de célula, tecido, órgão ou organismo tem seu próprio tipo de campo”... “...cada espécie animal, vegetal ou mineral possui uma memória coletiva a qual contribuem todos os membros da espécie a qual formam”...

"quando um indivíduo de uma espécie animal aprende uma nova habilidade, será mais fácil para todos os outros indivíduos da dita espécie aprendê-la. A habilidade “ressoa” entre todos os indivíduos da espécie, sem importar a distância em que se encontrem. E quantos mais indivíduos adquirem a habilidade tanto mais fácil e rápido será para os demais aprende-la".

Esta hipótese possibilita uma explicação sobre a formação da vida que transcende a das leis do acaso e da necessidade. Por esta vertente a vida poderia se estruturar e desenvolver no tempo e no espaço a partir da influencia de tudo que aconteceu até então.

Cada família tem sua própria memória coletiva à qual todos os seus membros estão conectados e têm acesso. Neste campo mórfico há uma memória comum compartilhada por todos os membros de um mesmo clã, tenham ou não convivido nas mesmas coordenadas de espaço e tempo, que permite a transmissão transgeracional. 
  
A hipótese da causalidade formativa formulada por Sheldrake indica que a vida tem um proposito e uma finalidade evolutiva e se organizaria no interior de campos organizadores que comportariam uma memoria herdada dos membros passados daquela espécie. 

Com estes pressupostos, a teoria dos Campos Morfogenéticos e da Ressonância Mórfica está revolucionando a biologia e transbordando para outras áreas ou disciplinas como a física e a psicologia.

Para Jung, estes campos se irradiam por ressonância mórfica no espaço/tempo afetando varias gerações, repercutindo no presente e se traduzindo em neuroses e psicoses. 

Segundo Anne Ancelin Schützenberger, uma das precursoras da psicogenealogia, ”Os lutos não feitos, as lágrimas não derramadas, os segredos de família, as identificações inconscientes e lealdades familiares invisíveis passam para os filhos e os descendentes. O que não se expressa por palavras se expressa por dores”.

É através destes campos que podemos resgatar ou acessar, através da técnica de representação empregada nas constelações familiares, a memória dos sistemas familiares e identificar a origem dos conflitos, traumas, bloqueios e demais dificuldades que as pessoas vivenciam na sua vida presente quando estas tem origem em desordens sem resolver do sistema familiar. 

Um outro efeito dos campos de memória é que, a medida que  uma pessoa se libera de emaranhamentos, seja através de uma constelação seja por sua escolha e decisão, pode, por ressonância, ficar aprisionada a campos mórficos que são formados quando muitas pessoas convivem por muito tempo com um determinado sentimento, emoção ou dinâmica. 

Como resultado a pessoa pode se liberar de emaranhamentos sistêmicos através de uma constelação e, algum tempo depois, voltar a apresentar os mesmos sintomas que exibia antes . 

Isto ocorre com muita frequência e indica, sobretudo, que a constelação foi eficaz e a pessoa de fato está em um movimento de cura. Mas exige, por sua vez, que esta ressonância que aprisiona seja rompida. 
 
Enquanto estamos sob a influencia da energia destes campos sentimos acolhimento, pertencimento e segurança. 

Na zona de influencia dos campos mórficos os sintomas são amortecidos e aliviados. Isto possibilita que possamos conviver por muito tempo sob a ação de fidelidades dolorosas e difíceis. 

Para saber mais a este respeito sugerimos a leitura do texto do texto da Dra. Lais Siqueira Bertoche apresentado no IV congresso de terapia regressiva: “Curando memóriascom a constelação familiar transgeracional. A transmissão do trauma paradescendentes e a harmonização do campo mórfico”.

Maestria em Novas Constelações (Brigitte Champetier des Ribes,insconfa), Constelações Quanticas, 
Capacitação em Movimentos Essenciais com Cludia  Boatti
 55-11-991388337. 

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